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domingo, 21 de junho de 2015

Monstros, Marginais, e Ar: uma abordagem inovadora à leitura de mãos


Hoje em dia é mais fácil encontrar um artigo sobre a leitura de mãos no poker, do que, por exemplo, um que explique o que fazer quando o computador sobreaquece.
Fonte: http://holdem.pt/
É, sem dúvida, interessante ler a maioria das estratégias apresentadas para nos ajudar a desenvolvera habilidade de ler mãos. Contudo, existem ocasiões em que demasiado material pode ser um sufoco, e é preferível ter uma forma rápida e acessível de avaliar as cartas que o adversário pode estar a segurar.
O método apresentado abaixo é da autoria de Andrew Brokos, jogador profissional de cash games, escritor e coach. Brokos propõe uma técnica ligeiramente diferente daquela a que estamos acostumados: que tal, em vez de determinarmos um range específico para o oponente, o classificássemos numa de 3 categorias?
O resultado seria definitivamente mais imediato, e de fácil aplicação no nosso jogo! As categorias propostas são as seguintes:
1. Monstros – Cartas excelentes, que podem esperar acção substancial de mãos piores. Valem múltiplas apostas, e frequentemente, até stacks inteiras. Full Houses, flushes, straights, dois pares, e trios são algumas das combinações consideradas monstros, sendo que esta lista se pode expandir conforme o jogo onde o herói esteja.
2. Mãos Marginais – Cartas boas que podem vencer o showdown em pots pequenos, mas que em pots maiores batem apenas bluffs. Pares de topo com maus kickers, ou trios em boards manchados por flushes, são exemplos de mãos marginais.
3. Draws/Ar – Cartas fracas cuja probabilidade de vencer no showdown é muito reduzida se não melhorarem. O melhor exemplo de um draw que se aproxima a ar é o gutshot draw de straight, onde temos apenas 4 outs para atingir o nosso monstro.
Para determinarmos em que categoria se encaixa a mão do oponente, basta seguir as dicas da tabela abaixo:
Poker, Holdem, Texas Holdem, Escola de Poker, Estratégia, Ranges
Esta tabela resume os sinais que devemos procurar encontrar no estilo do oponente. No entanto, isso não significa que devamos ignorar outras dicas que o nosso adversário nos esteja a dar numa bandeja! Faça questão de tomar nota de todas as observações que considere necessárias, buscando excepções à forma como o “jogo normal” é conduzido:
i) O adversário está a apostar com mãos muito boas, boas, intermédias ou más? Está a ser demasiado ambicioso na quantidade de mãos com que o pressiona?
ii) Ele está a fazer slowplay em más situações? Se o oponente estiver a jogar lentamente um trio num flop onde há draws de flush e/ou de straight, por exemplo, você deve apontar esta falha da parte dele. Da próxima vez que ele fizer check num flop de semelhante textura, não lhe dê o gosto de ver as suas fichas na mesa.
iii) Ele tem expertise suficiente para fazer bluff com uma mão feita? Ou seja, será ele capaz de aplicar value bet disfarçadas?
iv) Está a deixar por fazer value bets óbvias? Então pare de lhe passar as fichas que ele deveria extrair directamente de si.
v) O tamanho das apostas é transparente: os jogadores pouco experientes variam constantemente o tamanho das suas apostas conforme a força das suas mãos. Não perca a oportunidade de ser mais agressivo contra apostas pequenas, e de desistir contra apostas gordas.
Dedicar alguns minutos a absorver esta forma de classificar mãos pode-lhe salvar horas a “coçar a cabeça” nas mesas! Não perca os próximos artigos da Escola de Poker para aprender como praticar este método, bem como adaptar a sua estratégia às leituras que faz.
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Item Reviewed: Monstros, Marginais, e Ar: uma abordagem inovadora à leitura de mãos Rating: 5 Reviewed By: Gabriel Orcioli